Ataques e
fake news foram intensificados após Jair Bolsonaro culpar os governadores pela
alta no preço dos combustíveis e divulgar informações distorcidas sobre os
recursos federais repassados para os Estados combaterem a Covid-19
247 - As equipes de comunicação de diversos estados
identificaram uma “segunda onda de ataques coordenados” contra os governadores
nas redes sociais. Segundo reportagem da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, os ataques e fake news
foram intensificados a partir da segunda quinzena de fevereiro, quando Jair Bolsonaro culpou os governadores pela alta no preço dos
combustíveis, e ganharam força no último final de semana,
após ele divulgar uma tabela com informações distorcidas sobre os recursos federais repassados
para os Estados combaterem a Covid-19.
A maior parte das
fake news está ligada às medidas restritivas, como o lockdown, adotadas por
diversos governadores para tentar conter o avanço da pandemia e o colapso do
sistema de saúde. No Ceará, por exemplo, uma das notícia falsas apontava a
existência de um “decreto” baixando a medida por um período de 40 dias. A fake
news trazia, ainda, a logomarca do governo estadual.
No
Piauí e no Maranhão, um mesmo texto com supostas medidas de restrição,
incluindo o pagamento de multa no valor de R$ 180 para quem desobedece a
determinação, circulou nas redes sociais e teve que ser desmentido oficialmente
pelos governos locais.
Para a secretária
de Comunicação do Rio Grande do Norte, Maria da Guia Dantas, a situação é
considerada “surreal”: “O Brasil com tantas mortes e, desde o final de semana,
estamos gastando o precioso tempo da comunicação oficial para esclarecer sobre
informações distorcidas”.
Em São
Paulo, a Casa Militar vem monitorando as ameaças feitas diretamente contra o
governador João Doria (PSDB) que, segundo a reportagem, foram intensificadas
após ele anunciar que o Estado estava entrando na fase vermelha para o conter
avanço do coronavírus.
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