Com o
governo Bolsonaro boicotando todas as medidas de combate ao coronavírus,
governadores decidiram neste domingo assumir a liderança e assumir a
coordenação nacional das ações. Lockdown nacional deve ser iniciado no próximo
domingo
247 - O governador do Piauí, Wellington Dias,
representante do Fórum Nacional dos Governadores, informou neste domingo que os
chefes dos executivos estaduais irão assumir a coordenação nacional do combate
ao coronavírus. A decisão é uma resposta à recusa de Jair Bolsonaro de permitir
que o governo federal cumpra com esse papel, que é originalmente dele,
especialmente do Ministério da Saúde. Os governadores devem decretar
lockdown nacional ou ao menos medidas restritivas fortes a partir de 14 de
março. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus, que já matou mais de
260 mil pessoas no país. Segundo Dias, 22 governadores estão de acordo com o
pacto e as medidas restritivas nacionais. O pedido de uma ação nacional chegou
a ser feito para o Ministério da Saúde, mas a resposta foi a de que Jair Bolsonaro “não deixa”.
O objetivo mais
urgente da articulação é o de comunicar a população de que o momento é
crítico e que é crucial que a circulação seja reduzida imediatamente, para
diminuir a ocupação nos hospitais.
21
estados já concordaram em aderir ao pacto. A consulta ainda está aberta para os
que ainda não aderiram.
Os estados que
estão de acordo com as medidas são Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte,
Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Pará,
Distrito Federal, Alagoas, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Goiás, Maranhão,
Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Até o
momento, apenas cinco estados não manifestaram uma posição favorável ao pacto:
Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Acre e Roraima. Mas, também de acordo
com a assessoria, a consulta aos governadores continua em andamento, segundo O Globo.
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