Jornalista
diz que o ex-juiz condenado pelo Supremo Tribunal Federal por parcialidade
corrompeu o sistema judicial brasileiro
247 – O ex-juiz Sergio Moro, condenado pelo Supremo
Tribunal Federal, é corrupto. Pela primeira vez na história, esta frase foi
publicada no jornal O Globo, que liderou a campanha pelo golpe de 2016, contra
a ex-presidente Dilma Rousseff, e pela prisão política do ex-presidente Lula –
dois fenômenos que não teriam ocorrido sem as violações legais cometidas por
Moro, que abriram espaço para a ascensão de um regime neofascista no Brasil.
"A Segunda
Turma do Supremo concluiu que Sergio Moro violou o dever da imparcialidade ao
condenar o ex-presidente Lula. A decisão esvazia o mito que começou a ser
inflado em 2014, quando o ex-juiz emergiu à frente da Lava-Jato. A pretexto de
combater a corrupção, ele fez política com a toga e corrompeu o sistema
judicial", escreveu o jornalista Bernardo Mello Franco, em sua coluna.
"Jair
Bolsonaro passou a campanha de 2018 fazendo juras à Lava-Jato. Nem precisava. A
operação prendeu e tirou de campo seu principal concorrente. Às vésperas do
primeiro turno, ainda divulgou uma delação para beneficiá-lo", pontua
ainda o colunista, sinalizando, portanto, que a eleição de 2018 foi fraudada
por Moro. "Antes de subir a rampa, o capitão ofereceu a Moro o cargo
de ministro da Justiça. O juiz abandonou a carreira e correu para se juntar ao
novo governo. Quando ele rasgou a fantasia, sua atuação política já estava mais
do que escancarada. Bastava querer ver."
Bernardo também
pressente novos ventos no Brasil, despois da destruição econômica causada por
Moro e da destruição sanitária e do próprio país causada por sua cria, Jair
Bolsonaro. "A decisão do Supremo reforça os sinais de uma mudança de
ventos no país. A ministra Cármen Lúcia, que costumava endossar as condenações
de Curitiba, alterou o voto para reconhecer a suspeição de Moro. À noite,
panelas que já bateram contra Lula abafaram o pronunciamento de Bolsonaro",
pontua.
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