segunda-feira, 8 de março de 2021

Gleisi comemora anulação das condenações de Lula, mas reforça que Moro deve ser condenado por seus crimes

 

A deputada e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reforçou que agora Lula pode ser candidato nas eleições de 2022, porque teve de volta seus direitos políticos, “que lhes foram roubados e que tiveram como resultado a eleição deste homem que está na Presidência da República”

Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, em sessão plenária virtual na Câmara dos Deputados, celebrou, nesta segunda-feira, 8, a anulação das condenações do ex-presidente Lula pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A anulação das condenações é um pedido de justiça da sociedade brasileira e internacional, da luta da nossa militância e de todos aqueles que sempre acreditaram na inocência do presidente Lula”, afirmou Gleisi, em discurso.

Nada pagará os 580 dias de prisão injusta que Lula teve, a dor e a humilhação a que ele foi submetido, assim como a que foi submetida nossa militância, os amigos de Lula, que ficaram por 580 dias na vigília Lula Livre”.

“Apesar de todas as barbaridades cometidas por Sergio Moro, isso nunca foi reconhecido em cinco anos. Lamento que tenhamos levado cinco anos para reconhecer aquilo que foi a primeira alegação da defesa de Lula em 2016: Lula não pode ser julgado na justiça federal do Paraná, que trata exclusivamente sobre os casos de ilícitos da Petrobras e ele nunca teve relação com esses casos”, discursou Gleisi.   

A deputada reforçou que agora Lula pode ser candidato nas eleições de 2022, porque teve de volta seus direitos políticos, “que lhes foram roubados e que tiveram como resultado a eleição deste homem que está na Presidência da República”.

Ela também destacou que o ex-juiz Sergio Moro, que cometeu crimes e condenou por motivos políticos, deve ser julgado e condenado pelos crimes que cometeu.

“Essa decisão não pode afastar a penalização de Sergio Moro, um juiz suspeito, criminoso, que fez com que o presidente Lula ficasse cinco anos sendo julgado por crimes que ele não poderia ser julgado”, disse.

 

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