A decisão
atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República, que diz que há indícios
contra Aécio e o ex-diretor da empresa Dimas Toledo, mas insuficientes para
iniciar ação penal contra eles
247 - Atendendo ao pedido do Ministério Público Federal,
o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o
arquivamento do inquérito no qual o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) era
investigado por desvios na estatal do setor elétrico Furnas.
De acordo com a
subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, há indícios contra Aécio e o
ex-diretor da empresa Dimas Toledo, mas insuficientes para iniciar ação penal
contra eles.
“Esse
panorama traz fortes indícios de que as famílias de Dimas Toledo e de Aécio
Neves mantiveram contas no exterior, possivelmente utilizadas para o
recebimento de valores espúrios oriundos dos crimes cometidos em prejuízo de
Furnas. Contudo, após a realização de diversas diligências investigativas, não
se obteve êxito na produção de lastro probatório apto à deflagração de ação
penal efetiva e com perspectiva de responsabilização criminal dos investigados,
ante a ausência de confirmação plena dos fatos afirmados pelos colaboradores”,
afirma a PGR.
A acusação contra Aécio foi baseada na delação premiada do
senador cassado Delcídio Amaral, que afirmou que o tucano tinha um esquema de
propina referente a contratos de Furnas. Em troca, Aécio forneceria apoio
político para a indicação e manutenção de ocupantes de cargos na empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário