segunda-feira, 15 de março de 2021

Doria diz que ajudará a levar Bolsonaro a tribunais internacionais: 'está promovendo genocídio'

 

"Daqui a pouco vai faltar oxigênio, daqui a pouco vão faltar condições básicas para o país, que vive a sua maior tragédia, e temos um presidente que sorri, que anda de jet-ski, que come leitãozinho e despreza a vida", disse o governador de São Paulo

Jair Bolsonaro e João Doria (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | GOVSP)

Sputnik - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (15) que pretende auxiliar para que Bolsonaro seja julgado em tribunais internacionais por conta de sua condução das ações de combate à pandemia.

governador paulista participou da reunião de uma comissão de acompanhamento da pandemia no Congresso Nacional e disse que pretende auxiliar para que Bolsonaro "seja julgado por esse genocídio que está cometendo contra os brasileiros". As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

"Daqui a pouco vai faltar oxigênio, daqui a pouco vão faltar condições básicas para o país, que vive a sua maior tragédia, e temos um presidente que sorri, que anda de jet-ski, que come leitãozinho e despreza a vida. Pois eu desprezo Jair Bolsonaro e desprezo todos que, como ele, são negacionistas", afirmou Doria.

Segundo o tucano, o Butantan entregará, em três dias, "mais vacinas para o Brasil do que todas as outras vacinas que o governo federal prometeu e pouco entregou".

"O que ele [Bolsonaro] está promovendo no Brasil é um genocídio", disse.

João Doria informou que o Instituto Butantan vai entregar mais 5,3 milhões doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde nos próximos dias, mas que a pasta comandada por Eduardo Pazuello não cumpre o que promete.

"Até agora, o Ministério da Saúde, que promete, promete, promete e promete, só disponibilizou 4 milhões de doses da vacina de Oxford e da vacina AstraZeneca para os brasileiros", destacou.

O Brasil registrou, até o balanço deste domingo (14), 278.327 óbitos causados pela Covid-19 e 11.483.031 de pessoas infectadas desde o início da pandemia do novo coronavírus.

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