Instituto
fez pesquisa popular sobre condenação do ex-presidente às vésperas de um
julgamento decisivo no STF
247 – A pesquisa fabricada pelo grupo Folha contra
o ex-presidente Lula, que teve o aparente motivo de pressionar o Supremo
Tribunal Federal antes do julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, foi
bastante questionada pelos leitores do jornal. "Leitores alegaram que a
pesquisa extrapolou a política e promoveu um julgamento fora dos tribunais,
baseado em uma cobertura acrítica da Lava Jato. Outros viram problemas na
formulação da pergunta", informa a ombudsman Flávia Lima.
O instituto
perguntou se os entrevistados consideravam à época da condenação, ou seja, em
2017, se a condenação do ex-presidente havia sido justa e não fez qualquer
consideração sobre todas as provas de suspeição que surgiram durante a Vaza
Jato.
"Muitos
viram indução na questão. Diante das revelações da Vaza Jato, questionaram por
que incluir o 'à época' na pergunta, argumentando que faria mais sentido
perguntar qual avaliação o entrevistado faz da prisão hoje", aponta ainda
a jornalista.
“Nesse sentido, na pergunta referida, o termo 'na época' foi
incluído para situar o entrevistado de forma a não confundir com o julgamento
atual do caso pelo STF. Trata-se de um recurso técnico para ajudar a padronizar
o entendimento da questão por todos os entrevistados”, disse Mauro Paulino,
diretor do instituto, numa explicação pouco convincente. Ele também defendeu
que decisões judiciais sejam submetidas ao escrutínio público, numa espécie de
paredão popular do BBB.
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