Sob
o comando do presidente Franciley Preto Godoi, o Poim (PSD), a Câmara de
Apucarana conheceu nova derrota no caso da vacância ocorrida após a morte do
vereador Pastor Valdir (PSL).
Antes
desta, a Câmara assistiu a decisão de primeira instância com liminar concedida
pelo juiz Rogério Tragibo de Campos, da 2ª Vara da Fazenda Pública de
Apucarana, determinando a posse do suplente Toninho Garcia do PSL em ação
movida pelo partido e pelo próprio suplente. Descontente com a decisão, a Câmara impetrou
recurso no Tribunal de Justiça do Paraná pedindo a suspensão dos efeitos da
liminar de primeira instância.
Agora,
o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), por meio da relatora desembargadora
Regina Helena Afonso de Oliveira Portes, negou o recurso da Câmara e manteve
Toninho Garcia no cargo.
Com
esta decisão, Toninho Garcia mantém-se no cargo de vereador até que o colegiado
do TJ-PR julgue o recurso impetrado pelo Legislativo Municipal.
Toninho
Garcia assumiu a cadeira na Câmara de Apucarana em
substituição à suplente de vereadora Eliana Rocha (PP), que havia sido
empossada no cargo pela mesa executiva da Câmara no dia 22 de janeiro, um dia
após a morte do Pastor. O ato de posse de Eliana Rocha foi
suspenso mediante decisão da Justiça Eleitoral e confirmado posteriormente pela
Justiça Comum.
Ignorando o parágrafo único do artigo 112 do Código Eleitoral, a Câmara insiste na tese de que a cláusula de barreira, que estabelece que um candidato só pode ser eleito vereador se atingir o índice de 10% do coeficiente eleitoral. No entendimento da assessoria jurídica da Câmara, isso vale também para o suplente de vereador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário