Depois de
avaliar que o fracasso na gestão da pandemia, com quase 280 mil mortos e
colapso no sistema de saúde, compromete os planos de reeleição, Jair Bolsonaro
tem pressa de anunciar a substituição do general Eduardo Pazuello no comando do
Ministério
247 - A cúpula do Congresso e ministros de outras
áreas atuam para que Bolsonaro escolha a cardiologista Ludhmila Hajjar, que já
é alvo de ataques por parte da base bolsonarista. Em diversas entrevistas
durante a pandemia, Hajjar defendeu posições contrárias às de Bolsonaro e
avaliou que seu governo estava fazendo tudo errado.
A médica já se
declarou a favor de medidas restritivas na pandemia, o que deve ser o ponto
principal de divergência com Bolsonaro.
Ao Painel da Folha de S.Paulo,
Ludhmila afirmou não ter vínculo partidário. "Não tenho vínculo
partidário. Não sou ligada politicamente a ninguém. Sou médica", disse.
O presidente
Bolsonaro informou a aliados que ainda não tinha tomado sua decisão a respeito
da substituição de Eduardo Pazuello por Ludhmila, mas que pretendia definir a
questão na manhã desta segunda-feira (15).
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