O deputado federal Fernando Giacobo (PL-PR) disse
que o novo auxílio emergencial – emenda promulgada nesta segunda-feira (15) pelo
Congresso Nacional – deve atender 3,2 milhões de paranaenses, 30% da população
do estado.
“Serão
mais quatro parcelas, que devem ser pagas a partir de abril, de R$
150 a R$ 375, a depender da composição da família, resultado de um grande
entendimento do Congresso Nacional e governo federal. Vamos trabalhar para que
a primeira parcela seja paga ainda em março”, disse Giacobo.
“É um
dinheiro muito importante porque coloca comida na mesa, paga algumas contas
básicas, faz circular a economia neste momento de maior sofrimento de todos
devido a pandemia. Em muitos lares, além da falta comida, falta o acesso aos
serviços básicos, esse dinheiro é um respiro para todos beneficiados”,
completou.
A
definição sobre valores e quantidade de parcelas será definida por meio de
medida provisória, a ser editada pelo governo nos próximos dias. A primeira
fase de pagamentos do auxílio chegou a R$ 292 bilhões para cerca de 68 milhões
de pessoas, em duas rodadas: na primeira, foram pagas parcelas de R$ 600 por
cinco meses; na segunda, chamada de “auxílio residual”, foram parcelas de R$
300 durante quatro meses e com um público-alvo menor. Desta vez serão
destinados R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos.
MPs – O pagamento do auxílio
emergencial impacta diretamente no orçamento de 30% da população do Paraná, de
acordo com dados do Portal da Transparência do governo federal. No estado, mais
de 3,2 milhões de pessoas receberam o benefício da primeira e segunda fase
entre abril e dezembro de 2020.
Nas duas
medidas provisórias a serem publicadas nesta semana, uma libera crédito
para o benefício e outra com as regras do auxílio emergencial, como o número de
parcelas, critérios para o pagamento e a data de início do programa.
A
expectativa é que 45 milhões de pessoas recebam R$ 250, em média, de benefício,
a partir do fim deste mês ou início do próximo. As parcelas seriam pagas por
quatro meses. Mães chefes de família devem receber mais.
Em 2020,
o auxílio emergencial pagou cinco parcelas de R$ 600, chegando a R$ 1,2 mil
para mães chefes de família. Houve ainda um complemento de R$ 300 pagos
até dezembro. O programa custou R$ 300 bilhões e ajudou a segurar a queda da
economia brasileira durante o primeiro ano de pandemia, estimulando o consumo.
Fonte:
Contraponto
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