terça-feira, 2 de março de 2021

Apucarana imuniza mais de 600 apucaranenses dos grupos prioritários

 

Nesta fase estão sendo vacinados cidadãos com 85 anos ou mais, acamados ou com dificuldade de locomoção entre 70 e 79 anos e profissionais de saúde a partir de 50 anos

(Foto/PMA)

Em sistema drive-thru montado no estacionamento do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), a Autarquia Municipal de Saúde da Prefeitura de Apucarana (AMS) iniciou nesta segunda-feira (02/03) a vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19) de três novos grupos prioritários. O cronograma, estabelecido pelo Plano Nacional de Imunização, contempla nesta oportunidade cidadãos com 85 anos ou mais, profissionais de saúde a partir de 50 anos e acamados ou com dificuldade de locomoção entre 70 e 79 anos de idade

Segundo balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, 590 apucaranenses foram imunizados entre as 8h30 e 17 horas somente no sistema drive-thru. “Foram 472 idosos do grupo de 85 anos ou mais e 118 profissionais de saúde com mais de 50 anos de idade”, informou o enfermeiro Luciano Pereira da Silva, coordenador Municipal da Divisão de Epidemiologia. Por ser um atendimento domiciliar e realizado por várias equipes, o número de acamados ou com dificuldade de locomoção entre 70 e 79 anos imunizados não havia sido tabulado até o fechamento da reportagem.

O prefeito Júnior da Femac acompanhou a vacinação pela manhã e se alegrou com a grande procura. “Filhos e netos levando seus pais e avós para vacinar e o atendimento acontecendo com eficiência. A cada apucaranense imunizado, a certeza de que vamos vencer esta doença”, avaliou Júnior, lembrando que a vacinação continua até sexta-feira. “Vivemos um tempo difícil, com novo crescimento da curva e com o sistema de saúde colapsando ou próximo de um colapso em várias regiões do Paraná e do Brasil. Momento de reforçarmos ainda mais os cuidados preventivos em prol de salvarmos vidas”, pontuou o prefeito.

Na parte da manhã, apesar da longa fila formada ao longo da Avenida Irati, a imunização transcorreu de forma rápida com o atendimento realizado em três boxes de vacinação. Noemia Balan, de 87 anos, manifestou seu agradecimento após receber a dose da vacina. “Deus abençoe e que todos possam ser vacinados logo”, desejou Noemia.

Já na parte da tarde, a chuva que caiu por cerca de duas horas não prejudicou o acesso do público-alvo, na avaliação do enfermeiro Luciano Pereira da Silva, coordenador Municipal da Divisão de Epidemiologia. “As pessoas que estavam na fila aguardaram pacientemente a chuva passar e receberam a primeira dose do imunizante”, disse Silva.

A vacinação destes três grupos prioritários segue até sexta-feira (5). “Os familiares de pessoas acamadas ou com dificuldade de locomoção, que estão sendo imunizados a domicílio, devem ligar para o Pronto Atendimento do Coronavírus se até quinta-feira não forem visitados pela equipe de vacinação”, orienta Roberto Kaneta, diretor-presidente da AMS. Os telefones do Pronto Atendimento do Coronavírus são o 3162-3049, 99967-0845 e 99967-0563.

Para os demais grupos prioritários, o atendimento no drive-thru do Lagoão é realizado entre 8h30 e 17 horas. No momento da vacinação, o idoso deve apresentar o CPF ou o Cartão do SUS e um documento com foto. “Os profissionais de saúde, no entanto, ainda devem estar munidos do documento do conselho profissional a que pertence, como o CRM, CRO, CRN, CREFITO, CREF, CRF, COREN, CRMV, CRP e outros”, orienta Kaneta.

A vacinação contra a Covid começou em Apucarana no dia 20 de janeiro. Até o momento foram imunizados trabalhadores e internos das instituições de longa permanência de idosos e residência inclusiva (Casa do Dodo), profissionais de saúde da linha de frente, idosos com 90 anos ou mais e os acamados de 80 a 89 anos.

No Paraná, a imunização teve início no dia 18 de janeiro, assim que o Governo do Paraná recebeu as doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. “Como ainda não há imunizantes suficientes disponíveis no mercado mundial, a campanha de imunização vem sendo feita de forma escalonada, priorizando os grupos que são mais suscetíveis à doença”, esclarece Emídio Bachiega, vice-presidente da AMS.

 

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