Cláudio da Costa é suspeito de negociar ações da empresa com informações privilegiadas. Ele era um dos principais executivos da estatal e passou a negociar as ações assim que Jair Bolsonaro decidiu demitir Roberto Castello Branco da presidência da empresa
247 - Cláudio da Costa foi demitido da direção da Petrobras com a suspeita de negociar ações da empresa com informações privilegiadas. Costa, que era um dos principais executivos da estatal, passou a negociar as ações assim que Jair Bolsonaro decidiu demitir Roberto Castello Branco da presidência da empresa.
Segundo a Crusoé, “a suspeita surgiu depois que os controles internos da Petrobras identificaram, em checagens de rotina que Costa vendeu as ações da Petrobras que possuía bem no auge da crise ocasionada pela decisão de Bolsonaro de tirar Castello Branco do cargo“.
A decisão de despedir Costa foi tomada no último domingo, 28, pelo próprio Castello Branco, que continua no cargo até o fim do mês - quando dará lugar ao novo presidente indicado por Bolsonaro, general Joaquim Luna e Silva.
Cláudio ocupava o cargo de gerente-executivo de recursos humanos e era considerado uma pessoa de confiança por Castello Branco.
Castello Branco pode ter lucrado R$ 11 milhões com sua demissão
Segundo petroleiros, Castello Branco teria operado com opções de ações da estatal, assim que soube que seria demitido. Ele teria solicitado que suas assessoras Ana Paula Carta Antunes e Ângela Maria Freitas Correia, através de contas de familiares destas, realizassem operações financeiras na corretora Modal no tipo PUT (venda de opções) no papel PETRD249.
A operação em cada CPF foi na casa de de R$ 350 a R$ 400 mil, totalizando um lucro (ainda não realizado) de mais de R$ 11 milhões na cotação atual. O referido presidente teria aproveitado a sua demissão e utilizado o fato em proveito próprio, usando assessoras como laranjas. Jair Bolsonaro decidiu demitir Castello Branco no dia 18 de fevereiro. A partir do dia 19 o valor da opção subiu de US$ 0,80 para cerca de US$ 4,50.
Detalhe importante: a assessora Ângela Maria foi levada para a Petrobrás pelo próprio Castello Branco, desde que assumiu. Após um ano, a sua sobrinha, Ana Paula Carta, foi contratada como assessora do presidente, sem concurso público. Denúncias já foram feitas na Ouvidoria da Petrobras, na Comissão de Valores Mobiliários, no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público.
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