Cardiologista
Ludhmila Hajjar, que foi ameaçada de morte por bolsonaristas após ser convidada
para assumir o Ministério da Saúde, passou a fazer uso de carro blindado e de
serviços de segurança profissional
247 - A cardiologista Ludhmila Hajjar, que foi ameaçada
de morte por bolsonaristas após ser convidada para assumir o comando do
Ministério da Saúde, adotou uma série de medidas de segurança pessoal,
incluindo o uso de carro blindado e serviços de segurança profissional. A informação
é da coluna da jornalista Bela Megale, no jornal O Globo.
Na segunda-feira
(15), durante uma entrevista concedida pouco após recusar o convite feito por
Jair Bolsonaro, a médica revelou que houve três tentativas de invasão ao quarto
do hotel em que estava hospedada em Brasília, que virou alvo da divulgação de
perfis, vídeos e fake News, além de ter recebido ameaças.
“Nestas
24 horas houve uma série de ataques à minha pessoa, à minha reputação. (...)
Estou num hotel em Brasília, e houve três tentativas de entrar no hotel.
Pessoas que diziam que estavam com o número do quarto e que eu estava esperando-os.
Diziam que eram pessoas que faziam parte da minha equipe médica. Se não fossem
os seguranças do hotel, não sei o que seria”, disse Ludhmila em entrevista à
GloboNews.
Ainda segundo a
especialista, Bolsonaro
minimizou os ataques sofridos por ela e disse que também sofre ameaças.
"Ele [Bolsonaro] disse que faz parte, que ele também sofre", relatou
a cardiologista.
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