quinta-feira, 25 de março de 2021

AEAA manifesta posição contra pedágio entre Apucarana e Mauá da Serra

 

No documento, encaminhado para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a entidade também fez sugestões quanto às obras previstas no Lote 3, abrangendo em Apucarana a construção do Contorno Leste e a duplicação do Contorno Norte.


A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Apucarana (AEAA) protocolou nesta semana a sua posição contrária à implantação de uma praça de pedágio entre Apucarana e Mauá da Serra. No documento, encaminhado para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a entidade também fez sugestões quanto às obras previstas no Lote 3, abrangendo em Apucarana a construção do Contorno Leste e a duplicação do Contorno Norte.

O documento foi elaborado pelos engenheiros civis Mateus Franciscon Fernandes, presidente da AEAA, Sérgio Barbosa de Souza e Herivelto Moreno. Os três profissionais estão acompanhando as diversas audiências públicas realizadas para discutir o tema. “Até o dia 30 de março podem ser feitas as proposições e o cadastro no site da ANTT. A Associação, através dos seus profissionais, analisou cinco situações e apresentou suas sugestões e contribuições técnicas”, afirma o presidente da AEAA.


Um das situações analisadas é a proposta de implantação de uma praça de pedágio entre Apuarana e Mauá da Serra. “A Associação defende que essa praça não seja instalada entre os dois municípios. Trata-se de uma região onde há uma interdependência muito grande e a implantação de uma praça nesse trecho mostra uma atitude muito cruel e desleal aos munícipes que aqui vivem”, manifesta a AEAA no documento.

Por outro lado, a Associação avalia que a alteração do local de implantação não impactará na arrecadação necessária. “A importância dessa rodovia é nacional e a esmagadora maioria de usuários é oriunda desses dois municípios. Se o pedágio for implantado em ponto diferente, como entre Mauá da Serra e a Serra do Cadeado, não sobrecarregaria uma população específica que tem dependência entre si para o mercado local e ainda mantém a previsão de arrecadação”, pontua a Associação.

O engenheiro Herivelto Moreno afirma que a AEAA está atenta para as discussões. “O documento protocolado foi divulgado para os sócios. Além da posição quanto à localização da praça de pedágio, a Associação também é contra a outorga onerosa e favorável à licitação da menor tarifa”, completa Herivelto.

Entre as obras previstas no Lote 3, estão o Contorno Leste ligando o Jardim Curitiba, em Apucarana, até o Trópico de Capricórrnio, em Arapongas. Na proposta inicial, estão previstas apenas passagens em nível e a AEAA sugere que sejam implantados pelo menos três viadutos nos principais cruzamentos com vias rurais.

A entidade também solicita a implantação de passarelas para pedestres entre o 30o BIMec e a Vila Reis. “Além da passarela proposta próximo da Polícia Rodoviária Federal, sugerimos mais duas, uma em frente ao 30o BIMec e outra na região da Vila Reis”, propõe a Associação no documento. Já no trevo na saída para Curitiba, a AEAA pede um dispositivo que permita o acesso direto ao Contorno Sul, sem que haja a necessidade de seguir até a trincheira situada em frente ao 30o BIMec.

 

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