No documento,
encaminhado para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a
entidade também fez sugestões quanto às obras previstas no Lote 3, abrangendo
em Apucarana a construção do Contorno Leste e a duplicação do Contorno Norte.
A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de
Apucarana (AEAA) protocolou nesta semana a sua posição contrária à implantação
de uma praça de pedágio entre Apucarana e Mauá da Serra. No documento,
encaminhado para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a
entidade também fez sugestões quanto às obras previstas no Lote 3, abrangendo
em Apucarana a construção do
Contorno Leste e a duplicação do Contorno Norte.
O documento foi elaborado pelos engenheiros civis Mateus
Franciscon Fernandes, presidente da AEAA, Sérgio Barbosa de Souza e Herivelto
Moreno. Os três profissionais estão acompanhando as diversas audiências
públicas realizadas para discutir o tema. “Até o dia 30 de março podem ser
feitas as proposições e o cadastro no site da ANTT. A Associação, através dos
seus profissionais, analisou cinco situações e apresentou suas sugestões e
contribuições técnicas”, afirma o presidente da AEAA.
Um das situações analisadas é a proposta de implantação de uma
praça de pedágio entre Apuarana e Mauá da Serra. “A Associação defende que essa
praça não seja instalada entre os dois municípios. Trata-se de uma região onde
há uma interdependência muito grande e a implantação de uma praça nesse trecho
mostra uma atitude muito cruel e desleal aos munícipes que aqui vivem”,
manifesta a AEAA no documento.
Por outro lado, a Associação avalia que a alteração do local de
implantação não impactará na arrecadação necessária. “A importância dessa
rodovia é nacional e a esmagadora maioria de usuários é oriunda desses dois
municípios. Se o pedágio for implantado em ponto diferente, como entre Mauá da
Serra e a Serra do Cadeado, não sobrecarregaria uma população específica que
tem dependência entre si para o mercado local e ainda mantém a previsão de
arrecadação”, pontua a Associação.
O engenheiro Herivelto Moreno afirma que a AEAA está atenta para
as discussões. “O documento protocolado foi divulgado para os sócios. Além da
posição quanto à localização da praça de pedágio, a Associação também é contra
a outorga onerosa e favorável à licitação da menor tarifa”, completa Herivelto.
Entre as obras previstas no Lote 3, estão o Contorno Leste
ligando o Jardim Curitiba, em Apucarana, até o Trópico de Capricórrnio, em
Arapongas. Na proposta inicial, estão previstas apenas passagens em nível e a
AEAA sugere que sejam implantados pelo menos três viadutos nos principais
cruzamentos com vias rurais.
A entidade também solicita a implantação de passarelas para
pedestres entre o 30o BIMec e a Vila Reis.
“Além da passarela proposta próximo da Polícia Rodoviária Federal, sugerimos
mais duas, uma em frente ao 30o BIMec e outra na
região da Vila Reis”, propõe a Associação no documento. Já no trevo na saída
para Curitiba, a AEAA pede um dispositivo que permita o acesso direto ao
Contorno Sul, sem que haja a necessidade de seguir até a trincheira situada em
frente ao 30o BIMec.
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