A
ex-presidente golpista da Bolívia, Jeanine Añez, é acusada de participar de
quatro massacres, que causaram a morte de 37 pessoas, segundo a defensora do
povo, Nadia Cruz
247 - “Em seu governo e sob suas ordens, 37
pessoas morreram em intervenções policiais e militares”, disse a defensora do
povo da Bolívia, Nadia Cruz nesta segunda-feira (15), ao referir-se aos crimes
cometidos pela ex-presidente golpista, Jeanine Añez, pelos quais ela poderá ser
condenada a 30 anos de prisão.
No último sábado
(13), Añez foi presa em Trinidad, departamento de Beni, centro-norte da
Bolívia, acusada de "terrorismo, sedição e conspiração" no caso do
golpe contra o Governo de Evo Morales em 2019.
Um dia
depois, a juíza Regina Santa Cruz, da Nona Vara de Investigação Criminal de La
Paz, ordenou a prisão preventiva por quatro meses para a ex-presidente de fato.
A medida recaiu também sobre seus ex-ministros da Justiça, Álvaro Coímbra, e
das Energías, Rodrigo Guzmán, e foi justificada pela existência do risco de
fuga dos detidos.
O atual Ministro
da Justiça da Bolívia, Iván Lima Magne, informou que a pasta que dirige pedirá
"pena de 30 anos" contra Áñez pelos assassinatos ocorridos em
Senkata, Sacaba, Montero e Zona Sul de La Paz durante sua gestão (novembro de
2019 a novembro de 2020).
“Aqui
houve massacres sangrentos, aqui houve famílias que ficaram sem pai, mães que
ficaram sem filhos”, enfatizou Lima, segundo a RT.
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