quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Veja como fica o caso de Flávio Bolsonaro após o STJ anular quebras de sigilo

 

O STJ analisará, em julgamento na próxima terça (2), se houve irregularidades no compartilhamento de dados do Coaf com o MP-RJ

Flávio Bolsonaro (Foto: Beto Barata - Agência Senado)

247 - Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anular a quebra de sigilo fiscal e bancário de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) nas investigações sobre as "rachadinhas", nessa terça-feira (23), o órgão analisará, em julgamento na próxima terça (2), se houve irregularidades no compartilhamento de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP), segundo o portal G1. Se os ministros do STJ questionarem o compartilhamento pode levar o caso para a estaca zero. 

O parlamentar é acusado de desviar parte dos salários dos funcionários quando era deputado estadual no Rio, uma prática conhecida como "rachadinha". O caso veio à tona em 2018, quando um relatório do Coaf identificou movimentações suspeitas na conta bancária de Fabrício Queiroz, então assessor de Flávio. Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

O ex-assessor foi preso no dia 18 de junho do ano passado em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, então advogado de Flávio - depois ele deixou a defesa do parlamentar.

Em abril de 2019, o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, concordou com os argumentos dos promotores e autorizou a quebra de sigilo de 95 pessoas. Para o STJ, a decisão do magistrado estava genérica.

Em novembro, o MP-RJ denunciou Flávio e o seu ex-assessor por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

 

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