O STJ
analisará, em julgamento na próxima terça (2), se houve irregularidades no
compartilhamento de dados do Coaf com o MP-RJ
247 - Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anular a quebra de sigilo fiscal e bancário de Flávio Bolsonaro
(Republicanos-RJ) nas investigações sobre as "rachadinhas",
nessa terça-feira (23), o órgão analisará, em julgamento na próxima terça (2),
se houve irregularidades no compartilhamento de dados do Conselho de Controle
de Atividades Financeiras (Coaf) com o Ministério Público do Rio de Janeiro
(MP), segundo o portal G1. Se os ministros do STJ questionarem o compartilhamento pode
levar o caso para a estaca zero.
O parlamentar é
acusado de desviar parte dos salários dos funcionários quando era deputado
estadual no Rio, uma prática conhecida como "rachadinha". O caso veio
à tona em 2018, quando um relatório do Coaf identificou movimentações suspeitas
na conta bancária de Fabrício Queiroz, então assessor de Flávio. Queiroz
movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
O
ex-assessor foi preso no
dia 18 de junho do ano passado em Atibaia (SP), onde estava
escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, então advogado de
Flávio - depois ele deixou a defesa do parlamentar.
Em abril de 2019,
o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, concordou com
os argumentos dos promotores e autorizou a quebra de sigilo de 95 pessoas. Para
o STJ, a decisão do magistrado estava genérica.
Em
novembro, o MP-RJ
denunciou Flávio e o seu ex-assessor por peculato, lavagem de
dinheiro e organização criminosa.
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