O TCU
pede informações ao Ministério da Saúde sobre armazenamento, fracionamento e
distribuição de milhões de comprimidos da cloroquina. Para o Exército, o
tribunal solicitou dados relacionados à produção da substância
247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou,
nesta sexta-feira, 12, ao Ministério da Saúde e ao Exército informações sobre a
produção e distribuição de cloroquina - remédio sem eficácia comprovada contra
a Covid-19. O ministro Benjamin Zymler deu 15 dias para as respostas.
Zymler é o relator
dos processos sobre a atuação do Ministério da Saúde no combate à pandemia do
novo coronavírus.
A
cloroquina, apesar de não ter eficácia comprovada contra a doença, é divulgada
pelos bolsonaristas como um tipo de tratamento precoce. O governo de
Jair Bolsonaro adquiriu e distribuiu a substância para diversos municípios,
estados e instituições do País.
O Ministério da
Saúde usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a produção de 4 milhões de
comprimidos de cloroquina, com o emprego de dinheiro público
emergencial voltado a ações contra a Covid-19.
O TCU
pede informações à pasta sobre armazenamento, fracionamento e distribuição de
milhões de comprimidos da hidroxicloroquina. O tribunal também pediu ao
Exército, que produz a substância, informações sobre a dispensa de licitação
para compra de Sal Difosfato, usado na produção de cloroquina; a quantidade de
cloroquina de 150 mil produzida em 2017, 2018 e 2019; o volume de Sal Difosfato
usado nessas produções e a previsão de produção de cloroquina de 150 mg para
2021.
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