Senadores
de PSDB do Ceará, MDB, PSD, Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos
concordaram em responsabilizar Jair Bolsonaro por causa dos crimes de
responsabilidade cometidos nesta pandemia. Iniciativa de conversar sobre
eventuais providência do Senado partiu de Tasso Jereissati (CE)
247 - Senadores de PSDB do Ceará, PSD, MDB,
Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos concordaram com a necessidade de
responsabilizar Jair Bolsonaro pelo mau gerenciamento da crise sanitária
provocada pela pandemia do coronavírus, o que ficou evidente na troca de
mensagens dos parlamentares em um grupo de WhatsApp. Os diálogos entre dos
senadores foram publicados pela coluna de Guilherme Amado.
Às 14h27 desse
sábado, o senador tucano Tasso Jereissati (CE) escreveu: "Senadoras e
senadores, o presidente Bolsonaro esteve no Ceará, ontem, sexta-feira, quando
cometeu pelo menos dois crimes contra a saúde pública, ao promover aglomerações
sem proteção e ao convocar a população a não ficar em casa, desafiando a
orientação do governo do estado e ainda ameacando o governo de não receber o
auxílio emergencial. Desta maneira a instalação da CPI no Senado tornou-se
inadiável. Não podemos ficar omissos diante dessas irresponsabilidades que
colocam em risco a vida de todos brasileiros".
Otto
Alencar (BA) respondeu: "Toda razão amigo Tasso, o PR (Bolsonaro) afronta os governadores que
estão na ponta cuidando da saúde nos estados, cabe ao Senado, a Casa da
federação, contestar essa ação equivocada do PR JB, que leva a quebra de
protocolos e leva à expansão da doença no país".
"Isto, mestre
Tasso. Dói na alma estas coisas", criticou Confúcio Moura, do MDB de
Roraima. "Ainda bem que temos governadores e prefeitos que cumprem seus
deveres", complementou.
"Concordo
100%", escreveu Alessandro Vieira, do Cidadania do Sergipe.
"Concordo,
Tasso", afirmou a senadora Zenaide Maia (PROS-RN).
"Registrei
imediatamente as inconsequentes posturas presidenciais, com o respeito cabível
e exigível, ao fazer carreata no dia que se verificara o maior número de óbitos
de nacionais", concordou Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba.
"Esse
negacionismo já passou do limite. O Brasil já ultrapassou os 250 mil mortos e
vamos ter lamentavelmente próximos dias muito graves em mortes e colapso da
rede pública em vários estados", criticou Eduardo Braga (MDB-AM).
Senador
pelo Podemos do Paraná, Oriovisto Guimarães afirmou concordar com Tasso.
"Concordo e apoio a iniciativa do senador Tasso! Nosso PR tem tido um
comportamento totalmente errado em relação a como cuidar dos brasileiros no que
diz respeito à pandemia. Desde o início, tudo errado. Não é razoável que depois
de tudo o que aconteceu no mundo ele continue nagacionista", disse.
"Um
depoimento que contrapõe a insensatez e dureza de coração de muitos",
comentou Mecias de Jesus, líder do Republicanos e eleitor por Roraima.
"Concordo
com Tasso Jereissati. Agora mais do que nunca sobejam razões para instalar a
CPI", escreveu Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá.
"Uma
grande verdade, Tasso! Está na hora", concordou Eliziane Gama, do
Cidadania-MA.
"Concordo
plenamente. Não há outro caminho", acompanhou Humberto Costa
(PT-PE).
"Concordo
100% (II). Aqui em Natal, há 'discípulos' até hoje: o prefeito", escreveu
Jean Paul Prates (PT-RN).
Lockdown
Ao
comentar o cenário nacional, o neurocientista Miguel Nicolelis afirmou que vê "grande
chance de um colapso nacional".
Inscreva-se no canal de cortes do 247 e assista a um vídeo em que o cientista Miguel Nicolelis fala sobre a necessidade de lockdown:
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