Outra bomba
nas conversas da Lava Jato a que a defesa de Lula teve acesso. Procuradores
dizem que encontraram prova de crime de Fernando Henrique Cardoso e decidem
nada fazer
247 - Em uma das mensagens obtidas pela defesa de Lula, os procuradores da Lava Jato em Curitiba dizem
ter encontrado "batom na cueca" no pedido de dinheiro feito pelo
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à empreiteira.
No entanto, a
decisão foi de não fazer nada, uma vez que FHC foi um dos articuladores do
golpe de 2016, que teve como objetivo não apenas derrubar o PT, como também
entregar o pré-sal e liquidar a soberania brasileira.
Em uma
conversa com outros procuradores em 17 de novembro de 2015, o procurador
Roberson Pozzobon sugere que o MPF deveria investigar o Instituto FHC
"concomitantemente" ao Instituto Lula e à LILS (empresa de palestras
de Lula). Segundo o procurador, a ação responderia às críticas que a Lava Jato
vinha sofrendo por, supostamente, atingir apenas alvos petistas.
Pozzobom fala
sobre "fraturas expostas" no Instituto FHC que poderiam embasar as
investigações. As "fraturas" são e-mails trocados entre Anna
Mantovani, funcionária do ex-presidente, Manuel Diaz, representante da
Associação Petroquímica e Química da Argentina, e o empresário Pedro Longhi a
respeito de uma doação da Braskem, braço petroquímico da Odebrecht, ao
instituto.
Mantovani
escreve sobre "opções" de doação que a empresa poderia adotar,
excluindo a possibilidade de palestra do ex-presidente. "Não podemos citar
que a prestação de serviço será uma palestra do Presidente", escreve a
funcionária.
“Querem mais batom
na cueca?”, perguntou o procurador. Nada foi feito sobre o assunto, que foi
deixado de lado pela Lava Jato.
A
conversa está no relatório enviado pelo perito Claudio Wagner à defesa de Lula.
O tema "batom na cueca" está à página 27. Veja a íntegra do
relatório:
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