O ministro da Saúde será investigado pela falta de fornecimento de oxigênio, a promoção de medicamentos sem eficácia comprovada e a indisponibilidade de leitos de terapia intensiva
247 - A investigação que apura a responsabilidade do
ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a crise sanitária no Amazonas abriu
novas frentes, relacionadas ao fornecimento de oxigênio e medicamentos sem
eficácia comprovada, além da indisponibilidade de leitos de terapia intensiva.
O inquérito
contra o ministro foi instaurado no último dia 29 pela Polícia
Federal (PF), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Ricardo Lewandowski.
É
investigada a omissão de Pazuello, que, alega-se, sabia do cenário crítico
sobre o sistema de saúde em Manaus oito meses antes de ser constatada a falta
de oxigênio em hospitais da capital.
Em seu depoimento,
realizado no último dia 4, o ministro buscou culpar autoridades locais pela
crise.
Em
outro depoimento no Senado, o general
chegou a culpar os próprios hospitais pela crise no fornecimento de oxigênio
para pacientes com a Covid-19, alegando que isso não cabe à sua pasta.
As informações são da coluna de Bela Megale, no Globo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário