O
procurador da Lava Jato Januário Paludo escreveu que o sítio do Atibaia é “sem
dúvida” do ex-presidente “porque a roupa de mulher era muito brega. Decoração
horrorosa. Muitos tipos de aguardente. Vinhos de boa qualidade, mas mal
conservados”
247 - No dia em que Lula foi levado para depor
coercitivamente, em 4 de março de 2016, e no seguinte, os procuradores da
força-tarefa da Lava Jato em Curitiba trocaram mensagens no Telegram e
insultaram o ex-presidente, segundo novas mensagens da Vaza Jato.
Segundo o
jornalista Luis Adorno, no UOL,
além dos ataques a Lula, as conversas mostram elogios aos procuradores feitos
pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
O
procurador da Lava Jato Januário Paludo escreveu que o sítio do Atibaia é “sem
dúvida” do ex-presidente “porque a roupa de mulher era muito brega. Decoração
horrorosa. Muitos tipos de aguardente. Vinhos de boa qualidade, mas mal
conservados. Achei o sítio deprimente. Local para pouso de helicóptero
confirmado à esquerda da entrada em campo de futebol, para helicóptero
pequeno”.
Dallagnol teria
ligado para Dodge, que teria respondido: “Liguei para cumprimentá-lo e a todos
os excepcionais colegas desta equipe pelo primoroso trabalho. Vocês
transformaram a justiça penal e a tornaram melhor. Estão mudando o Brasil.
Muito obrigada!", divulgou o procurador para os outros membros da
força-tarefa.
No dia
seguinte à operação, sobre o sítio de Atibaia, o procurador Paludo escreveu:
"Não me deixaram ficar na adega com medo que eu pegasse um Brunello,
botasse um chapéu do MST no patinho e saísse pedalando!!!".
A procuradora Laura Tessler riu e acrescentou: "O sítio
é mesmo do Lula: a 1ª foto mostra uma 51!!! Essas fotos da adega deveriam ser
divulgadas".
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