Renan
recebeu dinheiro de um suplente de senador para abrir empresa que promove
encontro entre empresários e a cúpula do governo
247 - O Ministério Público Federal (MPF) começou
a investigar o filho caçula de Jair Bolsonaro, Renan, filho de seu segundo
casamento — com Ana Cristina Siqueira Valle, que se tornou próspera investidora
do ramo imobiliário depois que se casou com o atual ocupante do Planalto, na
época deputado federal.
Segundo a revista Veja,
A investigação preliminar foi aberta depois que o 04, como Renan é conhecido,
abriu um escritório em Brasília e passou a intermediar encontros entre
empresários e a alta cúpula do governo.
O jovem
empreendedor acionou a Presidência da República, por exemplo, para marcar uma
reunião de um de seus patrocinadores com representantes do Ministério do
Desenvolvimento Regional.
Após o caso vir à
tona, o MPF recebeu denúncias de parlamentares da oposição ao governo e
instaurou uma notícia de fato.
Procuradores
do Distrito Federal já solicitaram levantamento de dados do filho do
presidente, da empresa Bolsonaro JR Eventos e Mídia e de seus parceiros de
negócios.
Uma das
empresas estava negociando fechar acordo com o Ministério do Desenvolvimento
para construir casas populares.
A outra, segundo a
Folha de S. Paulo, prestou serviços de produção de vídeos aos ministérios da
Saúde, da Educação e do Turismo.
Antes
do pai se tornar presidente, Renan estava desempregado. Posteriormente, fundou
empresa com um capital social de 105 000 reais.
Segundo
registros oficiais, parte desse dinheiro foi doada pelo advogado Luís Felipe
Belmonte, suplente de senador e um dos dirigentes do Aliança pelo Brasil, o
partido que Bolsonaro tentou criar.
Renan e a mãe deixaram Resende, no sul fluminense, onde ela
tem muitos imóveis, e passaram a morar em um apartamento de Bolsonaro em
Brasília.
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