Em coluna
publicada nesta quinta-feira, o principal articulista da Globo, que foi
cúmplice dos abusos cometidos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
reconhece ter perdido a "narrativa" da Lava Jato
247 – O jornalista Merval Pereira, principal colunista
da Globo, empresa que foi cúmplice do golpe contra a ex-presidente Dilma
Rousseff e da prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dois
processos políticos que foram essenciais para um choque neoliberal que retirou
direitos dos trabalhadores, provocou o desmonte da Petrobrás, a destruição da
engenharia nacional, a entrega de ativos do pré-sal e o encarecimento dos
combustíveis no Brasil, publica artigo nesta quarta-feira, em que diz que
"narrativa de Lula vai prevalecendo com o fim da Lava Jato".
O reconhecimento
de que a Globo, cúmplice da destruição do Brasil, foi derrotada pela imprensa
independente, que, desde o início, vem apontando a Lava Jato como peça
essencial para a destruição da democracia e da economia nacional, no entanto,
vai muito além de uma simples "guerra de narrativas". Ele chega no
momento em que surgem provas abundantes de que o ex-juiz Sérgio Moro e os
procuradores de Curitiba cometeram abusos judiciais, perseguiram lideranças de
esquerda e participaram de colaborações ilegais com os Estados Unidos, país que
se beneficiou com a destruição também da soberania nacional. Não se trata da
narrativa A ou B, mas da mentira contada pela Globo derrotada pela verdade
contada pela imprensa independente.
Merval
termina seu artigo de forma ambígua. "Há quem veja nos diálogos revelação
de que o jornalismo profissional colaborou acriticamente com a Operação
Lava-Jato. Mas e os que colaboram com o petismo para inocentar Lula de todas as
acusações, seriam esses os verdadeiros jornalistas? O caso agora virou uma luta
política de narrativas. Durante cinco anos, prevaleceu a da Lava-Jato. A reação
do establishment político veio, como aconteceu na Itália das Mãos Limpas. Nada
indica que seja o fim, como disse o ministro Edson Fachin. #ficaimprensa",
escreve.
No entanto, o Brasil não precisa de uma imprensa golpista
como a Globo, que tem dois golpes em seu currículo: o de 1964, já confessado, e
o de 2016, ainda não confessado. O que podemos dizer é: vade retro, imprensa
golpista.
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