Filho de
um general nacionalista, o ex-ministro Aloizio Mercadante falou à TV 247 nesta
segunda-feira e mandou um recado direito aos militares, em especial ao general
Joaquim Luna e Silva, escolhido para comandar a Petrobrás. “Parem a
privatização, tragam uma política de preços justa para o povo brasileiro e não
se rendam aos interesses especulativos”
247 - O economista Aloizio Mercadante, que foi ministro
da Educação, da Ciência e Tecnologia e da Casa Civil, e que hoje preside a
Fundação Perseu Abramo, que elabora as políticas públicas do Partido dos
Trabalhadores, mandou um recado para os militares brasileiros. “Não se rendam
ao mercado financeiro e aos interesses especulativos nesta terça-feira. Parem a
privatização das refinarias, defendam uma Petrobrás forte e tragam uma política
de preços justa para o povo brasileiro, para os caminhoneiros e para os
motoristas de aplicativos”, afirmou, em entrevista à TV 247.
Filho de um
militar nacionalista, o recentemente falecido general Oswaldo Oliva, Mercadante
diz ter boa impressão do general Joaquim Luna e Silva, que foi escolhido para
substituir o entreguista Roberto Castello Branco, que ainda está à frente da
Petrobrás. “Até onde eu sei, o general Luna é também um militar nacionalista”,
afirma. No entanto, Mercadante critica o estilo atabalhoado do governo
Bolsonaro, que anunciou a mudança na Petrobrás sem antes definir uma nova
política de preços para a estatal. “Sem uma nova política, de nada adiantará a
mudança”, afirma ele, que apresentou propostas neste fim de semana (saiba mais aqui).
Questionado
sobre os eventuais impactos positivos de uma nova política de preços da
Petrobrás para a popularidade de Jair Bolsonaro, Mercadante afirmou que o PT
deve ser coerente em suas propostas. “Ao contrário daqueles que nos golpearam,
não apostamos no quanto pior, melhor. Assim como defendemos o
auxílio-emergencial, temos que defender uma Petrobrás para os brasileiros. O
povo brasileiro está sofrendo agora”, disse ele.
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