Apesar de
ter cantado vitória com a decisão do STJ de impedir a quebra de seu sigilo
bancário, a investigação contra as violações à lei cometidas por Flávio
Bolsonaro podem prosperar
247 - As mensagens trocadas pelo policial militar
aposentado Fabrício Queiroz, amigo íntimo da família Bolsonaro e antigo
assessor de Flávio, com a ex-mulher do miliciano assassinado Adriano da Nóbrega
são as provas que podem garantir sobrevida à investigação do caso das
"rachadinhas" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia
Legislativa.
Essas mensagens
entre Queiroz e Danielle Mendonça da Costa são a única prova preservada do
caso. Danielle é ex-mulher do capitão Adriano, miliciano morto numa operação
policial na Bahia quando estava foragido. Ela foi assessora de Flávio entre
setembro de 2007 e novembro de 2018.
Essas
provas foram obtidas de forma independente de relatório do Coaf. Uma
investigação sobre Queiroz pode ser reaberta a partir dessas mensagens.
As transações
imobiliárias suspeitas de Flávio também poderiam ser usadas para uma eventual
abertura de nova investigação em caso de anulação do relatório do Coaf pelo
STJ, informa a Folha de S.Paulo.
Na
terça-feira (23), a Quinta Turma do STJ anulou a decisão que quebrou os sigilos
bancário e fiscal de Flávio, Queiroz e outros investigados, colocando em xeque
o futuro da denúncia contra Flávio no caso das "rachadinhas". O
Ministério Público do Rio ainda estuda como recorrer da decisão proferida.
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