O
deputado bolsonarista Ricardo Barros disse que a medida foi um
"casuísmo" e classificou a Lava Jato como "quadrilha".
"Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil. Só teve para prender o
Lula e tirá-lo da eleição”, afirmou
247 - O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do
governo Bolsonaro na Câmara, criticou nesta terça-feira (2) a prisão após
condenação em segunda instância.
Em entrevista à Rádio CBN,
Barros, que é ex-ministro da Saúde do governo Michel Tetmer, disse que a medida
foi criada com a finalidade específica de retirar o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva da eleição presidencial de 2018. “Nunca teve prisão em segunda
instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição. Foi um
casuísmo”, disse Ricardo Barros.
A
prisão após condenação em segunda instância foi fortemente defendida pelo
ex-juiz Sérgio Moro e pelos procuradores da Lava Jato. Nessa segunda-feira (1),
o ministro Ricardo
Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou públicas mensagens
trocadas entre Moro, Dallagnol e outros procuradores da Lava
Jato que mostram o conluio para condenar o ex-presidente.
Para o líder do governo Bolsonaro, a Lava Jato foi uma
"quadrilha". “Não vamos permitir que as conversas do Intercept da
Lava-Jato, que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski, desapareçam. São
crimes cometidos pela quadrilha da Lava-Jato”, afirmou Ricardo Barros.
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