Usando como pretexto atraso de seis minutos para o registro do bloco de
Baleia Rossi, o recém eleito presidente da Câmara, Arthur Lira, anulou toda a
organização da eleição da mesa diretora e vai recalcular a distribuição dos
cargos
247 - Recém-eleito
presidente da Câmara com 302 votos, Arthur Lira determinou a nulidade do ato de Rodrigo Maia
que registrou o bloco de partidos que apoiaram Baleia Rossi, um novo cálculo da
proporcionalidade dos partidos na Casa e nova eleição para os demais cargos da
Mesa Diretora.
O
bloco de Baleia Rossi, formado pelos partidos PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM,
PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede, foi registrado minutos após o fim do prazo
determinado, no entanto acabou sendo aceito por Maia. Lira afirmou que isso
causou “vício insanável” à eleição da Mesa.
“O então presidente da Câmara reconheceu, de forma monocrática,
a formação do bloco apesar da evidente intempestividade, e contaminou de forma
insanável atos do pleito como o cálculo da proporcionalidade e a escolha dos
cargos da Mesa”, disse Lira.
Ele
determinou que a Câmara faça novo cálculo da proporcionalidade partidária desconsiderando
o bloco de Baleia Rossi e a nova eleição será realizada às 16h. O ato, segundo
ele, marca o “respeito ao Regimento”.
O deputado foi eleito presidente da Câmara dos Deputados em
primeiro turno, com 302 votos, para o biênio 2021-2022. Lira foi eleito com o
apoio de 11 partidos: PP, PL, PSD, Republicanos, Avante, PROS, Patriota, PSC,
PTB, PSL e Podemos.
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