O
deputado passou 80 dias preso entre 2013 e 2017, quando era soldado da PM. Ele
empilhou licenças médicas no processo, que poderia ter resultado na sua
ilegibilidade conforme a Lei da Ficha Limpa. O documento cita "atrasos e
faltas" e a gravação e postagem de vídeos ofensivos durante ações de
patrulhamento
247 - O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), que disparou ameaças de violência contra o ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Edson Fachin, já foi preso quando era soldado da Polícia Militar (PM).
Conforme revelado
por Sérgio
Ramalho, do Intercept, Silveira passou 80 dias preso entre 2013
e 2017 no quartel da PM do Rio de Janeiro.
O
deputado tentou se livrar do processo administrativo disciplinar
"empilhando" licenças médicas. Se o processo tivesse sido levado até
o fim, Silveira estaria enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o que resultaria na
sua inelegibilidade.
As informações
constam no Boletim Interno da Polícia Militar nº 45, de 4 de outubro de 2018.
Segundo
o texto, “os atos praticados pelo soldado revelam atitudes incompatíveis com a
condição de policial militar", como "atrasos e faltas aos
serviços" e a gravação e postagem de vídeos ofensivos durante ações de
patrulhamento.
Apesar das reprimendas, o deputado apenas terminou o vínculo
com a PM quando se tornou candidato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário