Segundo o
jornal da família Marinho, a operação usada para destruir a engenharia
nacional, entregar o pré-sal, golpear a democracia e que também engendrou o
fascismo fez bem ao País
247 – O jornal O Globo, que usou a Lava Jato como
instrumento para golpear a ex-presidente Dilma Rousseff, garantir a prisão
política do ex-presidente Lula e fazer lobby pela entrega do pré-sal às
petroleiras internacionais, chora, nesta quinta-feira, o fim da operação, em
seu editorial. "Sem alarde, foi extinto ontem, depois de
sete anos, o grupo que mudou a história do combate à corrupção no Brasil. Não
existe mais a força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba, onde o trabalho
frenético de uma equipe jovem e aguerrida de procuradores desbaratou o maior
esquema de corrupção já descoberto no país", diz o texto.
"Não deixa de
ser irônico que o fim do principal braço da Lava-Jato aconteça no governo do
presidente apoiado pelos que envergavam camisetas e bradavam slogans louvando a
'República de Curitiba'. Jair Bolsonaro trouxe Sergio Moro para seu ministério
como símbolo do que os corruptos deveriam esperar. Pois bastou as suspeitas chegarem
perto de seus familiares para ele tratar de se livrar de Moro, que tentava
impedi-lo de interferir nas investigações", pontua o jornal.
"Mesmo
que Moro e os procuradores tenham se excedido na ira missionária, o resultado
da Lava-Jato já está nos livros de história. O esquema desbaratado na Petrobras
não tem paralelo conhecido no planeta. O Brasil ficou melhor enquanto as
investigações prosseguiam. Seu esvaziamento, num momento em que Bolsonaro
entrega o governo a políticos conhecidos pela sanha com que se lançam ao
patrimônio público, deixa o país pior. Muito pior", finaliza o texto,
admitindo o abuso de autoridade.
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