Para Jair
Bolsonaro, em resposta a uma ação judicial, seu governo não é responsável por
comprar seringas em quantidade suficiente para atender a necessidade de
vacinação de todo o país
247 - Jair Bolsonaro afirmou, em um documento
encaminhado à Justiça, que não é responsável pela aquisição de seringas
necessárias para vacinar a população contra a Covid-19.
De acordo com a
coluna de Rogério
Gentili, no UOL, a afirmação foi feita no âmbito de um processo
movido pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) no qual o parlamentar pede
que Justiça obrigue o governo a comprar seringas em quantidade suficiente para
atender a necessidade de vacinação de todo o país.
O
processo foi aberto em janeiro, pouco após Bolsonaro
anunciar que o governo havia suspendido a compra do material em
função de uma alta nos preços.
Na ação, o
parlamentar, que também é líder do Movimento Brasil Livre (MBL) e colaborou com
o golpe de 2016, diz que a a vacinação foi negligenciada com alegações
ideológicas que "tangenciam o delírio". Ainda segundo ele, a alta nos
preços é justificada por “estarmos no pico de uma pandemia e a demanda é
altíssima”.
Em
resposta, Bolsonaro disse que a administração pública é descentralizada e a
compra de insumos para a saúde é de responsabilidade do Ministério da Saúde.
"Admitir-se a
hipótese de que o Presidente da República seja o responsável pela aquisição ou
não de determinado bem é ir de encontro à lógica da descentralização
administrativa e, por conseguinte, da boa administração, justificou a defesa de
Bolsonaro no caso.
Nesta
terça-feira (23), o Brasil contabilizou 10.260.621 casos e 248.646 óbitos
por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo reportagem do G1.
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