‘O
objetivo da Lava Jato não era o combate à corrupção. Era o Lula’, afirmou à TV
247 o ex-ministro José Dirceu. “Eles têm que ser investigados”, cobrou. Assista
247 - O ex-ministro José Dirceu cobrou na TV 247 a
investigação dos agentes da força-tarefa da Lava Jato pelo Supremo Tribunal
Federal (STF) - assim como está fazendo o Superior Tribunal
de Justiça (STJ) , - e a devolução dos direitos políticos do ex-presidente
Lula por meio da declaração de suspeição do ex-juiz Sergio Moro pela Corte.
“A questão do Lula
é uma questão da democracia, não é do PT, da esquerda. Quem não defende o
direito do Lula ser candidato, a suspeição do Moro e a anulação [da sentença da
Lava Jato contra o ex-presidente] não tem argumento para isso. As vísceras
apodrecidas da Lava Jato estão expostas, e os tribunais superiores estão
tomando providências”, disse.
Dirceu
afirmou que a Lava Jato precisa ser investigada dentro dos limites da lei, os
mesmos que o grupo desrespeitou ao caçar políticos brasileiros. O ex-ministro
relembrou alguns episódios em sua trajetória de perseguição da
força-tarefa.
“Eles têm que ser investigados, sem os métodos ilegais, de
tortura psicológica inclusive, que eles praticaram. Dentro da lei. Dar a eles o
que eles não deram a nós. Eu fui cassado sem relatório da Polícia Federal, sem
pedido do Ministério Público, fui cassado na Câmara sem nenhuma prova e depois
fui condenado no Supremo pelo domínio de fato porque o ônus cabe ao acusado e
porque a literatura jurídica permitia me condenar apesar de não terem provas.
Fiquei preso quase quatro anos e meio. Faz sete anos que eu entro e saio de
prisão, faz 16 anos que eu estou dia a dia, mês a mês, ano a ano lutando contra
isso. Desde 21 de julho de 2005. Eu morri para determinada imprensa, como a
Globo. Eu não existo. Não há um fato histórico que eu participei que quando é
narrado ou relembrado eu apareça. Na Lava Jato, já está mais do que provado, o
objetivo não era combater a corrupção. O objetivo era o Lula”.
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