Investidores
questionam perdas depois que Jair Bolsonaro decidiu demitir um presidente
entreguista da Petrobrás, que vinha cobrando preços abusivos nos combustíveis e
favorecendo acionistas internacionais
247 - Um dos advogados responsáveis pela ação coletiva
por perdas dos investidores nos desfalques investigados pela Operação Lava
Jato, o advogado André Almeida, está preparando um processo com relação à perda
de valor de mercado da empresa após a mudança de comando na estatal, por
decisão de Jair Bolsonaro.
A alegação é que a
Petrobras não pode fazer políticas públicas de interesse da União federal. O
advogado chega a dizer que "a Petrobras não é uma empresa do governo
brasileiro, ela tem acionistas privados", informa a Folha de
S.Paulo.
Segundo
o advogado, a mudança no comando da Petrobras é um sinal de que o acionista
controlador (o governo) está agindo em detrimento de outros acionistas.
Após o anúncio da
nomeação do general Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello
Branco na presidência da empresa, as ações derreteram nas bolsas. Em dois dias,
o valor de mercado da Petrobras caiu R$ 102,5 bilhões.
André
Almeida se incorpora ao coro de que a Petrobras está sofrendo "influência
e pressões" para segurar os preços dos combustíveis. Ao se opor a isso, o
advogado alega que "a Petrobras tem sócios, tem um estatuto, tem que
respeitar a lei, não pode ser usada para fazer política pública".
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