A
farmacêutica brasileira União Química informou neste domingo (10) que começará
a produzir doses do imunizante Sputnik V na próxima sexta-feira (15) em sua
unidade no Distrito Federal, informou o jornal Correio Braziliense
Sputnik - De acordo com a publicação, incialmente a
produção será destinada para a exportação, para os países da América Latina que
já aprovaram o uso do imunizante desenvolvido pelo Centro Nacional de Pesquisa
de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya com apoio do Fundo Russo de
Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), como Argentina e Bolívia.
As doses serão
produzidas no Distrito Federal na fábrica Bthek, pertencente à farmacêutica
União Química, que é a parceira do RFPI para a produção da Sputnik V no Brasil,
e depois será envasada e fracionada na cidade de Guarulhos, na região
metropolitana de São Paulo.
Brasil começará produção da Sputnik V em
15 de janeiro
No dia 29 de
dezembro, a farmacêutica submeteu o pedido para a realização de testes clínicos
da fase 3 no Brasil à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que
ainda está analisando a solicitação.
"A
agência pediu complementação de informações. Até o momento, não recebemos os
dados necessários para continuar a análise", esclareceu a agência
reguladora brasileira ao Correio Braziliense.
A União Química,
por sua vez, informou à publicação do Distrito Federal que já enviou o Dossiê
de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) à Anvisa para iniciar a
produção do imunizante, e acrescentou que submeterá as informações requisitadas
pela agência reguladora para a realização dos testes clínicos ainda nesta
semana. A empresa pretende iniciar os estudos da fase 3 assim que o pedido for
aprovado.
Mais de
1,5 milhão de pessoas já foram vacinadas com a Sputnik V no mundo até este
domingo (10), informou o RFPI em uma nota de imprensa enviada à Sputnik Brasil.
O
imunizante já foi aprovado em Argélia, Bielorrússia, Sérvia, Argentina, Bolívia
e o processo de aprovação da vacina na União Europeia (UE) já foi iniciado. A
Sputnik V foi registrada pelo Ministério da Saúde da Rússia em 11 de agosto de
2020, tornando-se a primeira vacina registrada contra covid-19 no mundo. De
acordo com o Centro Gamaleya, sua eficácia é superior a 91,4%.
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