“Então,
além da Pfizer, temos uma outra agora que se apresenta no momento, a Moderna,
que poderá ser adquirida pelo Brasil”, disse Bolsonaro, durante sua live
Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta
quinta-feira, sem dar detalhes, que o Brasil poderá comprar também a vacina da
Moderna contra a Covid-19.
Em sua live
semanal, o presidente voltou a dizer que o governo irá disponibilizar vacinas
para a parte da população interessada em ser imunizada contra o coronavírus, e
repetiu, mais uma vez que não tomará vacina contra a Covid-19, se justificando
pelo fato de já ter sido contaminado, apesar de haver casos registrados de
reinfecção.
A
Moderna teve sua vacina autorizada para uso emergencial pelos Estados Unidos no
último dia 19.
No momento, o
Brasil está negociando com a Pfizer, que tem uma vacina desenvolvida com a
Biontech, para aquisição de seu imunizante contra a Covid-19.
“Então,
além da Pfizer, temos uma outra agora que se apresenta no momento, a Moderna,
que poderá ser adquirida pelo Brasil”, disse Bolsonaro.
“Parece
que agora as empresas vão apresentar documentação junto à Anvisa, para a Anvisa
então, caso ela certifique, nós imediatamente possamos fazer as tratativas e
consigamos comprar essas vacinas”, acrescentou. “Até porque parte da população
clama por elas, então quem tá querendo a vacina a gente vai acertar, da nossa
parte, grátis e não obrigatório.”
O governo federal
já tem um acordo com a AstraZeneca, que desenvolveu uma vacina contra a
Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford.
Nesta
quinta-feira, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, parceira da AstraZeneca
no Brasil, disse à Reuters que pretende pedir junto à Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial dessa vacina. O imunizante da
AstraZeneca-Oxford teve o uso emergencial autorizado pelo Reino Unido na
quarta-feira.
Além
dessas, o Brasil conta também com a CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa
Sinovac, que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao
governo do Estado de São Paulo.
Na live, o
presidente voltou a criticar governadores e prefeitos que paralisaram
atividades econômicas como forma de conter a disseminação da Covid-19. Criticou
também duramente o uso de máscaras como forma de prevenção.
O
Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou nesta quinta-feira 1.074
novas mortes pelo coronavírus, elevando o total para 194.949, o segundo maior
número de óbitos no mundo, atrás apenas dos EUA. Segundo o ministério, já foram
infectados no país 7.675.973 pessoas, o terceiro maior número do mundo.
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