Jornalista
Leonardo Sakamoto destaca que, ao saber da falta de oxigênio em Manaus (AM),
Jair Bolsonaro "mais uma vez, plantou irresponsabilidade ao incentivar as
pessoas a ignorarem o isolamento social e a aglomerarem-se"
247 - "Manaus está sem oxigênio em
hospitais. Pacientes estão sufocando. O aumento súbito na demanda por leitos de
UTIs para covid-19 e por oxigênio ocorre duas semanas após as festas de final
de ano", destaca o jornalista Leonardo As
"Nesse
período, o presidente da República, mais uma vez, plantou irresponsabilidade ao
incentivar as pessoas a ignorarem o isolamento social e a aglomerarem-se",
continua. "Medalhista na modalidade Arremesso de Responsabilidade à
Distância, o presidente correu para jogar a culpa apenas nas costas do governo
estadual e da prefeitura local", acrescenta.
De
acordo com o jornalista, "é um atestado de incompetência carimbado na
testa o fato de que o alerta da falta de oxigênio seja tanto a asfixia de
doentes quanto a tortura física e psicológica de profissionais de saúde,
obrigados a ventilar manualmente pacientes para afastá-los da
morte".
"O salto de
internações e óbitos em Manaus não é uma situação isolada, portanto, mas o
prenúncio de que vem por aí uma evitável colheita de óbitos. Há nuvens escuras
no horizonte. Parece uma tempestade".
Leia a íntegra da Blog do Sakamoto
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