A
presidente do PT, Gleisi Hoffmann, parlamentares petistas, a ex-ministra
Eleonora Meniccuci e outras mulheres vítimas da ditadura pedem a destituição de
Bolsonaro por debochar e ironizar a tortura sofrida pela ex-presidente Dilma
Rousseff
247 - O PT protocolou na tarde desta segunda-feira
(11) na Câmara dos Deputados um novo pedido de impeachment do presidente Jair
Bolsonaro, desta vez por apologia ao crime de tortura, considerada crime hediondo, imprescritível e inafiançável
em cláusula pétrea da Constituição federal.
O pedido de
impeachment é assinado pelos deputados Enio Verri (PT-PR), Rogério Correia
(PT-MG) e Rui Falcão (PT-SP), pela deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente
nacional do PT, pela bancada do PT na Câmara, pela ex-ministra Eleonora
Menicucci, e também subscrito por mulheres vítimas de tortura durante a
ditadura militar.
Os
autores se referem à declaração de Bolsonaro, em 28 de dezembro, em que pediu
que Dilma mostrasse um raio-X para provar uma fratura na mandíbula. “Ao
debochar e ironizar a tortura sofrida por Dilma e, consequentemente, insultar a
memória de milhares de brasileiros que perderam suas vidas e suas dignidades
durante a ditadura militar de 1964, o ora denunciado nitidamente cometeu crime
de apologia à tortura”, diz o pedido.
“Não há como
compatibilizar a apologia e ironização da tortura (crime lesa humanidade) com o
Estado Democrático de Direito e a probidade que se espera de um Chefe de
Estado”, afirmam os autores.
A peça foi protocolada eletronicamente na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara e se junta a mais de 50 pedidos de impeachment contra Bolsonaro à espera de uma decisão do presidente da Casa, Rodrigo Maia.
Leia o pedido na íntegra:
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