Documento
assinado pelos deputados Rogério Correia e Rui Falcão e pela ex-ministra
Eleonora Menicucci aponta que Bolsonaro fez apologia à tortura ao atacar a
ex-presidente Dilma Rousseff, duvidando que ela tenha sido torturada pela
Ditadura Militar
247 - A bancada do PT decidiu na tarde desta
quinta-feira (7) ingressar com novo pedido de impeachment de Jair
Bolsonaro. Desta vez o crime cometido foi a apologia a tortura, tipificado no
artigo 287 do Código Penal: “fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou
de autor de crime". A tortura é considerada crime hediondo, imprescritível
e inafiançável em cláusula pétrea da Constituição federal.
No dia 28 de
dezembro, Bolsonaro fez ironias sobre as torturas sofridas pela ex-presidenta
Dilma Rousseff, chegando até
a duvidar que Dilma havia sido torturada.
O
pedido de impeachment é assinado pelos deputados federais Rogério Correia
(PT-MG) e Rui Falcão (PT-SP), além da ex-ministra Eleonora Menicucci, ela
também ex-vítima de tortura.
“Ao ofender a
presidenta Dilma, duvidar da tortura, dar gargalhada, coisa que ele já tinha
feito no passado, como deputado, ele fez agora como presidente da República e,
como presidente, esse crime hediondo é também crime de responsabilidade,
passivo de impeachment”, diz Rogério Correia.
Leia na íntegra o pedido de impeachment de
Bolsonaro:
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