A ação é
parte de um movimento articulado nacionalmente pela Federação Única dos
Petroleiros (FUP), em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
(MST), Central Única do Trabalhadores (CUT), Levante Popular da Juventude e
outros movimentos populares
Do Brasil de
Fato – O Sindicato dos Petroleiros de Pernambuco e
da Paraíba (Sindipetro PE/PB) realiza, na manhã desta segunda-feira (1°), dois
atos de solidariedade na Região Metropolitana do Recife.
O primeiro ocorre
no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, em um posto de combustível
nas margens da BR-101. Os petroleiros, junto com a campanha Mãos Solidárias,
promovem um café da manhã para caminhoneiros. A ação é uma manifestação de
solidariedade à greve da categoria que está prevista para iniciar nesta
segunda.
Em
seguida, às 11h, sindicalistas e movimentos seguem para a Comunidade do
Papelão, no bairro de São José, no Recife, onde serão entregues 50 botijões de
gás de cozinha para famílias que moram na comunidade.
A ação é parte de
um movimento articulado nacionalmente pela Federação Única dos Petroleiros
(FUP), em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Central
Única do Trabalhadores (CUT), Levante Popular da Juventude e outros movimentos
populares.
Alta
dos combustíveis
Com o
mote da solidariedade com os caminhoneiros e a comunidade do centro do Recife,
a pauta do sindicato é a critica aos sucessivos reajustes nos preços dos
combustíveis e do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), usado para consumo
doméstico.
No dia 26 de
janeiro, a Petrobras autorizou reajuste no preço do diesel em 4,4%, o que tem
causado revolta entre caminhoneiros; além do reajuste de 6% no gás de cozinha,
na primeira semana de janeiro.
“Ambos
os reajustes se dão por conta do tabelamento do preço do petróleo com a
variação do dólar, taxas de importação e com o preço internacional do barril, o
que não é justo. Infelizmente, nós brasileiros, estamos recebendo em real e
pagando combustível em dólar”, afirma.
Ele
aponta que o Brasil é produtor de petróleo e tem capacidade industrial de
refinar o óleo, além de separar o gás GLP, "abastecendo as bombas de
combustível no país aplicando um preço justo no mercado". "Essa
política de preços definida pela Petrobras, por ordem do governo federal, é que
está encarecendo o custo de vida da população”, conclui o sindicalista.
Se a greve dos caminhoneiros se confirmar a partir desta
segunda (1°), o sindicato e movimentos articulam montar no posto da BR-101 uma
tenda de apoio aos grevistas enquanto durar a paralisação.
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