Por Claudio Henrique de Castro
No dia
30/12/20 Bolsonaro anunciou o fim o auxílio emergencial que foi concedido em
2020 que totalizou cerca de 197 bilhões.
Por qual
razão sempre quando se fala em direitos sociais e coletivos o governo afirma
não ter recursos?
Vamos a
alguns exemplos recentes.
A dívida
acumulada do governo FHC para os bancos brasileiros, em 20 anos, é de 28
bilhões.
O governo
Temer perdoou 30 bilhões aos bancos, nos seus primeiros 90 dias de governo e
ainda, 47,4 Bilhões de dívidas de grandes empresas.
Desde
2008 o governo federal perdoou 176 bilhões de dívidas dos times de futebol.
Em
resumo, há recursos para pagar o Auxílio Emergencial até o fim da pandemia e,
após manter o pagamento de uma renda mínima para os cidadãos que estão
desempregados e na linha da miséria.
A
pandemia continua se agravando e não há nenhum motivo para cessar o pagamento
do auxílio.
A fome é
uma forma de violência e de tortura às populações desassistidas.
Acontece
que os super ricos e os bancos nunca pagaram a conta dos seus lucros
astronômicos, no país dos maiores juros do mundo e dos grandes abismos sociais.
Reza a
Constituição que são objetivos fundamentais do Brasil promover o bem de todos,
erradicar a pobreza e a marginalização.
A Lei
10.835/2004, prevê o direito à renda básica de cidadania, para garantir a
alimentação, educação e saúde.
Neste
sentido, caso não ocorra a continuidade do pagamento do auxílio emergencial
estar-se-á descumprindo a lei de renda mínima e a Constituição.
O direito
à vida e à sobrevivência é maior que as intenções políticas de deixar o povo
padecer a sua própria sorte, em plena pandemia e o desemprego estrutural.
Fontes:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Fonte: Contraponto
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