Se o presidente Jair Bolsonaro esperava
contar com uma insurreição contra o voto eletrônico para, em caso de derrota,
dar um golpe de Estado em 2022, pode ir tirando o cavalo da chuva. De acordo
com o Datafolha, 73% dos brasileiros acreditam que o sistema de voto em urna
eletrônica deve ser mantido no país ante 23% que acham que o papel deveria ser
usado novamente. O levantamento é do Datafolha.
A
pesquisa Datafolha foi realizada de 8 a 10 de dezembro ouviu 2.016 brasileiros
adultos. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Neste sábado
(02/01), o Blog do Esmael reverberou que o jurista Miguel Reale Júnior
denunciou a gestação de um suposto golpe do presidente
Jair Bolsonaro em 2022. O mandatário usaria como pretexto a não
impressão do voto.
Desde
as eleições de 1996, o voto eletrônico se incorporou à vida democrática
brasileira e, apesar de ataques e fake news, 69% disseram que confiam muito ou
um pouco no sistema de urnas informatizadas enquanto 29% responderam que não
confiam.
A
campanha contra a urna eletrônica é liderada no país pelo presidente Bolsonaro
e deputados bolsonarista por meio de disseminação de notícias falsas.
“Se a gente não
tiver voto impresso, pode esquecer a eleição”, disse o presidente em dezembro
passado.
O
Congresso Nacional já aprovou a impressão do voto, porém o STF julgou a medida
inconstitucional [sic].
Só porque a maioria dos brasileiros apoiam o sistema de voto eletrônico não quer dizer que a maioria não concorde com o aumento de segurança, que a impressão do voto pode proporcionar. É possível na mesma urna a impressão do voto para ulterior contagem por amostragem. Até a Venezuela adota esse modelo.
Portanto, aumentar a confiabilidade do
voto por meio de sua impressão deve ser algo a ser considerado –para
o bem da democracia brasileira.
Fonte: Blog do Esmael
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