A pasta
alega que o baixo número de doses disponíveis para compra e cláusulas
contratuais impediram a aquisição da vacina da Pfizer pelo governo federal
247 - Quase dois dias após vir à tona uma carta do CEO da Pfizer, Abert Bourla, de 12 de setembro de 2020, endereçada a Jair
Bolsonaro pedindo celeridade do governo do Brasil na aquisição de doses da
vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório, o Ministério da Saúde na
noite deste sábado (23) confirmou a autenticidade do documento.
A pasta alegou que
o baixo número de doses disponíveis para a compra e cláusulas do contrato
estabelecidas pela Pfizer impediram o avanço das negociações. Vale ressaltar
que o Brasil, atualmente, conta com uma lentidão no processo de vacinação. Até
o momento foram disponibilizadas à população pouco mais de dez milhões de
doses, o que é suficiente para imunizar aproximadamente cinco milhões de
pessoas.
O
ministério afirma ainda que a condição de armazenamento do imunizante da Pfizer
- que deve ser guardado a uma temperatura de - 70º graus - também foi um
obstáculo para a compra.
"Em nenhum momento, o Governo Federal, por meio do
Ministério da Saúde fechou as portas para a Pfizer. Em todas as tratativas,
aguardamos um posicionamento diferente do laboratório, que contemple uma
entrega viável e satisfatória, atendendo as estratégias do Plano Nacional de
Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma ação de valores mercadológicos
e aplicação jurídica justa que atenda ambas as partes", alegou a pasta.
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