Para
Mario Sergio Conti, colunista da Folha, o ministro Eduardo Pazuello (Saúde) é
um “energúmeno” e Jair Bolsonaro precisar “ser tirado”. “Sua queda estará mais
para derrubada que para impeachment. Só sairá se houver revolta”, afirmou
247 - O colunista da Folha de S.Paulo Mario Sergio Conti
defendeu, em artigo publicado nesta sexta-feira, 22, o
impeachment de Jair Bolsonaro, um “problemaço” para o Brasil. Segundo ele,
dentre os diversos problemas que o país enfrenta, o impeachment de Bolsonaro é
mais importante, “porque ele virou um empecilho à solução de todo e qualquer
problema nacional”.
“A peste não
poderá ser debelada se continuar à frente do Estado —e isso não é profecia, é
constatação empírica”, afirmou o jornalista, que justificou:
“Ele
sempre desdenhou o corona. Disse que a China provocou a gripezinha. É contra
máscaras e confinamento. Oferece cloroquina a avestruzes. Aglomera. Lotou o
Ministério da Saúde de milicos. Despreza vacinas. Promoveu a mortandade em
Manaus”.
Para Conti, “a
perspectiva é que as coisas piorem” e, apesar dos que acham que o risco de
perder apoio fará com que Bolsonaro saia do negacionismo, “não lhe falta cara
de pau para fingir e enganar. Para dizer simultaneamente uma coisa e seu
contrário. É seu método de governo”.
O
jornalista ainda chamou o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, de
“energúmeno”. Segundo ele, no ministério do governo federal “não há ninguém que
preste”, “são pessoas que, sem luz própria, medram na treva fétida do pântano”.
Ele reforçou no artigo que Bolsonaro “não deixará o Planalto
como Collor ou Dilma”. “Terá de ser tirado. Sua queda estará mais para
derrubada que para impeachment. Só sairá se houver revolta. Se continuar,
continuará o bololô. Até que tente o golpe”, concluiu.
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