“Se é
dever democrático aguardar a próxima rodada eleitoral para cobrar a
responsabilidade política de maus gestores, a Constituição nos confere um botão
de pânico quando o risco de continuidade de um mau mandato coloca em xeque o
funcionamento do próprio Estado e a vida dos nossos cidadãos", diz o
manifesto
247 – O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ, que tramou em seu apartamento o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff,
presidente honesta afastada sem crime de responsabilidade, está sendo cobrado
publicamente pelos professores de Direito da Universidade de São Paulo e 1,4
mil alunos a deixar de lado sua covardia e abrir o impeachment de Jair
Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade.
"O presidente
da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu mais um apelo para
desengavetar os pedidos de impeachment contra presidente Jair Bolsonaro (sem
partido). Desta vez, a pressão vem dos alunos e ex-alunos da Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo (USP)", informa o jornalista Fausto Macedo. Com
1.450 assinaturas, o documento critica, sobretudo, a condução da pandemia da
covid-19, mas lembra também ataques ao Judiciário e à imprensa.
“Se é
dever democrático aguardar a próxima rodada eleitoral para cobrar a
responsabilidade política de maus gestores, a Constituição nos confere um botão
de pânico quando o risco de continuidade de um mau mandato coloca em xeque o
funcionamento do próprio Estado e a vida dos nossos cidadãos. É o que,
infelizmente, temos vivido em especial nesses últimos 12 meses”, diz um trecho
do texto encaminhado na quarta-feira, 20.
"Entre os nomes que endossam o pedido, estão renomados
juristas que passaram pela instituição, incluindo Dora Cavalcanti, Igor
Tamasauskas, Pierpaulo Bottini, Aloísio Lacerda Medeiros e os professores da
casa Sebastião Tojal e Helena Lobo", diz ainda a reportagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário