A
professora de direito penal diz que jamais se viu tamanha promiscuidade
judicial como na perseguição a Lula, agora comprovada pelas mensagens da Vaza
Jato
247 – "Promiscuidade jamais vista no processo
penal, Moro e Deltan articulando tudo. As mensagens mostram que eles se
juntaram com o objetivo de condenar Lula. Em qualquer país sério do mundo uma
conduta assim de um juiz dava até cadeia", postou a professora de direito
penal Luciana Boiteux, sobre as provas obtidas pelo ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Saiba mais sobre o caso:
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tem
elementos para demonstrar a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro e do procurador
Deltan Dallagnol na Lava Jato.
Os diálogos
que fazem parte da Operação Spoofing comprovam que Moro orientou a
acusação, o que é proibido por lei, e que a equipe de Dallagnol manteve
conversas clandestinas com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça – o que
também é ilegal. Trechos das conversas foram publicados, nesta noite, em reportagem da revista Veja.
Segundo
a defesa de Lula, “é possível desde já constatar, para além da escancarada
ausência de equidistância que deveria haver entre juiz e partes, por exemplo:
(i) a efetiva existência de troca de correspondência entre a “Força Tarefa da
Lava Jato” e outros países que participaram, direta ou indiretamente, do Acordo
de Leniência da Odebrecht, como, por exemplo, autoridades dos Estados Unidos da
América e da Suíça; (ii) documentos e informações que configuram quebra da cadeia
de custódia relacionados aos sistemas da Odebrecht; e (iii) a busca selvagem e
a lavagem de provas pelos órgãos de persecução, com a ciência e anuência do
juízo de piso”.
"Em uma das mensagens, trocadas em 16 de fevereiro de
2016 e incluídas pela defesa de Lula na ação, Moro pergunta se os procuradores
têm uma 'denúncia sólida o suficiente'. Em seguida, Deltan Dallagnol informa a
ele linhas gerais do que os procuradores pretendiam apresentar contra
Lula", aponta a reportagem. Moro e Dallagnol também tratam do advogado
Tacla Duran, que denunciou a operação, e de encontros secretos com autoridades
dos Estados Unidos e da Suíça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário