O ex-ministro e presidente da Fundação Perseu Abramo afirma que, para
financiar o programa social, o caminho é a tributação dos mais ricos. Veja na
TV 247
247 - O ex-ministro Aloizio Mercadante, hoje na presidência da
Fundação Perseu Abramo, falou à TV 247 sobre o cenário econômico para 2021 e
afirmou que a pandemia de Covid-19, ainda que a vacina traga boas projeções,
deve continuar prejudicando a economia mundial e brasileira.
Mercadante lembrou que o Brasil está atrasado
na corrida pela imunização da população e que isso afeta diretamente uma onda
de recuperação que poderia surgir com a superação da doença. Além deste fato, o
ex-ministro ressaltou que a taxa de desemprego em alta e o fim do auxílio
emergencial tornam a situação social do país ainda mais dramática. Para ele,
não há outra saída a não ser a prorrogação do auxílio, baseada na maior
tributação dos ricos para o financiamento do benefício.
O
Orçamento está completamente comprometido, vai ser um desafio econômico, social
e político muito grande. Evidente que a vacina chegando no mundo, superando a
pandemia, abre um cenário importante, de recuperação, de reconstrução, e isso
vai gerar uma perspectiva melhor para o Brasil a médio prazo. Mas o país está
entrando muito tarde na vacina. Cerca de 50 países já estão vacinando, na
América Latina já são cinco países, nós estamos chegando muito tarde, não temos
segurança no calendário, não temos uma logística e não temos uma vacina para
220 milhões de pessoas. Então acho que a pandemia vai continuar castigando a
economia e temos uma situação social muito delicada. Não dá para atravessar
esse período sem um novo auxílio emergencial”, afirmou.
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