Depois de
ser humilhado na disputa das vacinas, Jair Bolsonaro disse que os militares (e
não a constituição brasileira) que definem se o Brasil viverá numa democracia
ou ditadura. Na prática, cometeu mais um crime de responsabilidade
247 - Após ser derrotado politicamente, com o início da vacinação no estado de São Paulo, governador por João Doria (PSDB), seu desafeto,
Jair Bolsonaro voltou ao discurso mais ideológico, nesta segunda-feira (18). Em
fala a apoiadores, ele enalteceu as Forças Armadas e afirmou que delas depende
a democracia ou a ditatura em um país.
"Por que
sucatearam as Forças Armadas ao longo de 20 anos? Porque nós, militares, somos
o último obstáculo para o socialismo. Quem decide se um povo vai viver na
democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as
Forças Armadas não apoiam", disse no jardim do Palácio da Alvorada.
De acordo com Bolsonaro, "no Brasil, temos liberdade ainda". "Se nós não reconhecermos o valor destes homens e mulheres que estão lá, tudo pode mudar. Imagine o Haddad no meu lugar. Como estariam as Forças Armadas com o Haddad em meu lugar?", questionou Bolsonaro em referência ao seu adversário na eleição de 2018, Fernando Haddad (PT).
Bolsonaro também ironizou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o envio de cilindros de oxigênio pela Venezuela para Manaus.
"Agora se
fala que a Venezuela está fornecendo oxigênio para Manaus. É White Martins, é
uma empresa multinacional que está lá também. Agora, se o Maduro quiser
fornecer oxigênio para nós, vamos receber, sem problema nenhum. Agora, ele
poderia dar auxílio emergencial para o seu povo também. O salário mínimo lá não
compra meio quilo de arroz", disse.
"Vem
uns idiotas, eu vejo aí, elogiando 'olha o Maduro, que coração grande ele tem'.
Realmente, daquele tamanho, 200 kg, 2 metros de altura, o coração dele deve ser
muito grande. Nada mais além disso", complementou.
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