O pedido
feito pela Fiocruz prevê que os dois milhões de vacinas cheguem ao Brasil ainda
em janeiro
Sputnik - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) aprovou um pedido feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a
importação excepcional de dois milhões de doses já prontas da vacina contra a
COVID-19 desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e pela
farmacêutica AstraZeneca.
Segundo a Anvisa,
a aprovação foi realizada na última quinta-feira (31), mesmo dia em que o
pedido foi feito pela Fiocruz. No entanto, a agência só informou sobre a
aprovação do pedido no fim da noite deste sábado (2). O pedido feito pela
Fiocruz prevê que os dois milhões de vacinas cheguem ao Brasil ainda em
janeiro.
"Com
importante apoio do Ministério da Saúde, vimos buscando junto à empresa
AstraZeneca Brasil, com quem mantemos contrato de encomenda tecnológica para
produção nacional da vacina, meios para recebermos vacinas prontas, ainda no
mês de janeiro. [...] Essas tratativas lograram êxito e teremos à disposição o
quantitativo de dois milhões de doses a serem entregues em janeiro", diz o
pedido enviado pela Fiocruz à Anvisa, segundo a Folha.
No documento do
pedido, a Fiocruz diz que o objetivo da importação é tentar antecipar o início
da vacinação no Brasil. A estratégia seria dar início à imunização com as doses
importadas, até que a Fiocruz finalizasse a produção das primeiras das mais de
100 milhões de doses que irá produzir. A Fiocruz prevê que as primeiras vacinas
produzidas pela fundação estarão prontas no dia 8 de fevereiro.
Apesar
do sinal verde para a importação dos imunizantes, a decisão da Anvisa ainda não
significa que a aplicação da vacina esteja autorizada em solo brasileiro. Isto
só poderá ser feito quando a AstraZeneca enviar todos os documentos necessários
para a aprovação da vacina à Anvisa.
Tendo recebido e
analisado os documentos, a Anvisa decidirá sobre o uso do imunizante no Brasil.
Segundo o G1, a Anvisa informou nesta sexta-feira (1º) que finalizou a análise
de todos os dados que a farmacêutica havia enviado até o momento.
Principal
aposta do governo Bolsonaro para a imunização dos brasileiros, a vacina de
Oxford já está em aplicação em outros países. O Reino Unido tornou-se na última
quarta-feira (30) o primeiro país a aprovar o uso deste imunizante, seguido
poucas horas depois pela Argentina.
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