Falando
no final de uma sessão conjunta do Congresso, que terminou às 5h44 hora de
Bras,ília, 3h44 hora de Washington desta quinta, o vice-presidente Mike Pence
confirmou que o mandato de Biden começará em 20 de janeiro
247 – A vitória da eleição presidencial de Joe Biden foi
certificada pelo Congresso, apesar das objeções dos partidários de Trump. O
processo de certificação foi interrompido antes, quando uma multidão invadiu o
Capitólio.
Falando no final
de uma sessão conjunta do Congresso, o vice-presidente Mike Pence confirmou que
o mandato de Biden começará em 20 de janeiro. A sessão parlamentar foi retomada
por volta de 22h30 desta quarta (6), depois do fracasso da tentativa de golpe de
Trump, e foi encerrada às 5h44 (hora de Brasília), 3h44 (hora de Washington).
“O
anúncio do estado da votação pelo presidente do Senado será considerado uma
declaração suficiente para as pessoas eleitas presidente e vice-presidente dos
Estados Unidos para o mandato que começa no dia 20 de janeiro de 2021 e será
inscrito junto à lista de votos nos jornais do Senado e da Câmara dos
Representantes", afirmou Pence antes de encerrar a sessão.
Ao retomar a
sessão, Pence — que também saiu derrotado na tentativa de se reeleger vice na
chapa de Trump — criticou a invasão do Capitólio e celebrou a derrota do golpe:
"Para
aqueles que causaram estragos em nosso Capitólio hoje: vocês não
ganharam".
"A
violência nunca vence. A liberdade vence. Ao nos reunirmos novamente nesta
câmara, o mundo testemunhará novamente a resiliência e a força de nossa
democracia. E esta ainda é a casa do povo. Vamos voltar ao trabalho",
afirmou o vice-presidente.
Em condições
normais, a sessão seria um procedimento meramente formal. Mas Trump pressionava
Pence, que presidiu a sessão porque nos EUA o vice-presidente também ocupa o
cargo de presidente do Senado, a não aceitar a certificação de Biden.
Outros
parlamentares, incluindo apoiadores de longa data de Trump como o senador
republicano Mitch McConnell, lamentaram a invasão e a violência. Quatro pessoas
morreram durante os confrontos dentro do Capitólio, 52 foram presas e 14
policiais ficaram feridos, segundo a polícia.
“O
Senado dos Estados Unidos não se intimidará. Não seremos mantidos fora desta
câmara por bandidos, turbas ou ameaças”, afirmou o líder da maioria no Senado,
o republicano Mitch McConnell.
O primeiro
democrata a falar, o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, acusou
diretamente o presidente Donald Trump de incentivar o comportamento dos
invasores, a quem chamou de "valentões e bandidos".
"Não
se enganem, meus amigos, os eventos de hoje não aconteceram
espontaneamente", disse Schumer. "Este presidente carrega grande
parte da culpa. Essa turba era em boa parte obra do presidente Trump... sua
responsabilidade, sua vergonha eterna. Os eventos de hoje, certamente,
certamente não teriam acontecido sem ele".
"Agora, o dia 6 de janeiro será um dos dias mais sombrios da história recente dos Estados Unidos, um aviso final à nossa nação sobre as consequências de um presidente demagógico", acrescentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário