O número
total de pessoas na extrema pobreza deve chegar a 17,3 milhões em 2021.
Bolsonaro afirmou no Palácio da Alvorada que o auxílio para a população durante
a pandemia de Covid-19 é emergencial, e não “duradouro” ou “vitalício” como uma
aposentadoria
247 - Jair Bolsonaro, em conversa com apoiadores no
Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira, 25, afirmou que o auxílio emergencial
para a população durante a pandemia do novo coronavírus é emergencial, e não
“duradouro” ou “vitalício” como uma aposentadoria.
Ignorando o
aumento contínuo de casos de Covid-19 no Brasil, ele disse que “a palavra é
emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é
aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade
de endividamento está no limite”.
Assim,
Bolsonaro deve empurrar 3,4 milhões de pessoas para extrema pobreza, de acordo
com uma pesquisa divulgada em reportagem do jornal Estado de S.Paulo.
O número total de
pessoas na extrema pobreza chegaria a 17,3 milhões em 2021, segundo os
conceitos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além
disso, uma pesquisa realizada pelo Datafolha mostra que 69% dos
brasileiros que receberam o auxílio emergencial não encontraram outra fonte de
renda para substituir o benefício.
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