quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Associação mais representativa de caminhoneiros descarta greve a partir de 1º de fevereiro

 

De acordo com Marlos Maues, assessor executivo da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), algumas entidades que defendem a paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de transporte por serem "polemizadores"

(Foto: © Leonardo Benassatto/Reuters/direitos reservados)


247 - A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), entidade mais representativa dos caminhoneiros, descartou nesta terça-feira (19), uma nova paralisação a partir do dia 1º de fevereiro. De acordo com Marlos Maues, assessor executivo da CNTA, que reúne 7 federações e 140 sindicatos, algumas entidades que defendem a paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de transporte por serem "polemizadores". "Agora estão tendo como única forma de palanque a ameaça de uma greve, de uma paralisação". As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Na semana passada, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias, convocou, na semana passada, uma assembleia para discutir uma nova paralisação a partir de 1º de fevereiro. Rachas dentro da categoria impedem uma nova mobilização.

"O que temos que buscar é fiscalização e punição daqueles que não atendem tudo o que foi ganho até agora e não é cumprido", rebateu Maues. 

De acordo com ele, o reajuste do piso mínimo do transporte rodoviário, anunciado, nesta terça-feira, era esperado, pois deve ocorrer a cada seis meses de acordo com a legislação em vigor. 

"O governo, através da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), estipulou que haveria duas revisões ao ano, uma em janeiro, e outra no dia 20 de julho. E isso ocorreu agora", disse. 

Segundo ele, a decisão de zerar a tarifa de importação de pneus, anunciada em transmissão ao vivo por Jair Bolsonaro, também era um pedido antigo. "Já era uma pauta que vínhamos há dois anos discutindo com o governo. Em nenhum momento foi moeda de troca por causa da possível ameaça de paralisação".

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