De acordo
com Marlos Maues, assessor executivo da Confederação Nacional dos
Transportadores Autônomos (CNTA), algumas entidades que defendem a paralisação
não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de
transporte por serem "polemizadores"
247 - A Confederação Nacional dos
Transportadores Autônomos (CNTA), entidade mais representativa dos
caminhoneiros, descartou nesta terça-feira (19), uma nova paralisação a partir
do dia 1º de fevereiro. De acordo com Marlos Maues, assessor executivo da CNTA,
que reúne 7 federações e 140 sindicatos, algumas entidades que defendem a
paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e
fóruns de transporte por serem "polemizadores". "Agora estão
tendo como única forma de palanque a ameaça de uma greve, de uma
paralisação". As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Na semana passada,
o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC),
Plínio Nestor Dias, convocou, na semana passada, uma assembleia para discutir
uma nova paralisação a partir de 1º de fevereiro. Rachas dentro da categoria impedem
uma nova mobilização.
"O
que temos que buscar é fiscalização e punição daqueles que não atendem tudo o
que foi ganho até agora e não é cumprido", rebateu Maues.
De acordo com ele,
o reajuste do piso mínimo do transporte rodoviário, anunciado, nesta terça-feira,
era esperado, pois deve ocorrer a cada seis meses de acordo com a legislação em
vigor.
"O
governo, através da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres),
estipulou que haveria duas revisões ao ano, uma em janeiro, e outra no dia 20
de julho. E isso ocorreu agora", disse.
Segundo ele, a decisão de zerar a tarifa de importação de
pneus, anunciada em transmissão ao vivo por Jair Bolsonaro, também era um
pedido antigo. "Já era uma pauta que vínhamos há dois anos discutindo com
o governo. Em nenhum momento foi moeda de troca por causa da possível ameaça de
paralisação".
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